Maria
Prosa e Poesia
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Textos
Folhas Secas
E o sonho que fui e que sou é um como um mistério, um enigma. Como aquelas brincadeiras que eu inventava prá você decifrar. E ficava tudo subentendido entre o sol e a lua. O mundo não era revelado ao universo das estrelas. Hoje, da nossa terra, só um olhar perdido no horizonte... Então me olha... não, não acredito mais que ainda me vejas... mas me olha ! Minha alma, atribulada, ainda se debruça nas plumas do sonho. Criança, parece acreditar naquelas teorias que diziam que o mundo dá voltas e numa dessas viagens retorna ao lugar de onde partiu. Para começar um novo ciclo de giro no redemoinho dos ventos.  E os meus moinhos debatem suas asas em desespero... Pergunto-me se de fato mudei. Não era só minha transmutação que almejavas ? O que diria você de mim hoje se ainda me olhasse com os mesmos olhos de ternura ? As decepções que fui só te trouxeram caricaturas sem cor... máculadas, rasgadas e amarelecidas pelo tempo... E o tempo se foi... Passou...
Maria
Enviado por Maria em 17/08/2010
Alterado em 17/08/2010
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