Maria
Prosa e Poesia
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Iluminuras
Lá fora... um céu riscado por longos dedos de nuvens encarvoadas... um pálido sol desce lentamente. A chegada do crepúsculo afoga com um acolchoado de névoa o vale... Escurece cedo aqui, e no cair do manto da noite, faz-se um silêncio durante o qual o dia parece morrer bruscamente. As nuvens de chuva velando as últimas luzes do dia... Aqui dentro... o coração é um mar azul, bordado de ouro... Nele, navega soberana, uma face nimbada de luz... Como uma iluminura antiga, que num livro da vida conta eternidades... Faz despertar sonhos e anseios escondidos pelo tempo...
Maria
Enviado por Maria em 31/01/2011
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