Maria
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Alcunhas tuas palavras nos costados de uma realidade que todos os dias nos joga um espelho diante dos olhos, para confirmarmos nossa pequenez diante dos fatos.

E me parece que esta mesma realidade reduz ao pó pretensos sonhos, idéias e ideais maiores…

Das coisas e pessoas que partiram ferindo à ferro e fogo nossa alma, não nos cabe discernir caminho e morada.

Elas já partiram e nos deixaram plantados à beira da estrada, com os sonhos nas mãos, e um olhar vago, perdido entre o hoje e o ontem…

Não existem respostas lógicas para o sobrenatural da vida. E a morte, apesar de ser uma certeza natural, é coroada de Incógnitas e Incertezas da realidade.

Minha alma também chora por ter perdido pessoas e coisas queridas. Principalmente pessoas queridas... que partiram tão cedo...

Nos apegamos a tantas e tantas coisas e não nos preparamos para eventuais partidas antes de nós.

Mas, a perda é inerente ao ser humano.

E quando falamos de pessoas, de quem amamos profundamente, então as feridas ardem mais, e por eternidades de tempo.

E não há como fugir: Ou perdemos, ou somos a perda de alguém.

É como se na vida existisse um ralo profundo, escondido de nós, à sugar vidas e coisas queridas.

Não há como evitar essa estrada !

E, nem cabe a nós a decisão de apressar sua chegada, mas sim, fazer algo pelo que é eterno, e saber ¨como e para quê¨ vamos viver cada um de nossos dias…
Maria
Enviado por Maria em 25/02/2011
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