Maria
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Mulher dos Vazios
Há pouco o tempo passou. Tão rápido que nem vi. E já é ontem o tempo que agora eu vivi. Não posso falar do seguinte pois nem sei se um dia o verei. Talvez minha hora de começar seja agora. E eu sem saber. Mas, não sei se quero descobrir. As descobertas que fiz me deixaram como sempre fui: eu, comigo mesma, chorando solidão. Você diz que chegou sem nunca ter ido, foi ao contrário e chegou torto. Coisas da vida ! te dizem os da rua de plantão. Mas você segue homem da hora. Não cansa desse poço sem encanto com musgos no ceú azul. Reclama que é bloco de rascunho, painel de vôo cancelado, troco fácil e pedido de favor. Diz que é homem da hora, sempre passando na vida sem glória. Mas segue sua vida, fugido de mim, gritando por basta, tocando melodias prá mim ouvir… Enquanto você toca sua música e se preocupa com o tempo, triste, vou caminhando meus últimos dias. Já não acredito mais em nenhum de meus sonhos. Não sabe a luta que tive para um dia acreditar. Mas eles nunca vão se realizar… Não acredito mais. Quero abandonar cada um. Encher meu cesto de nada. Então… Se aí vai o homem dos sozinhos… aqui segue a mulher dos vazios…
Maria
Enviado por Maria em 29/04/2011
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