Maria
Prosa e Poesia
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Textos
Círculo Fechado
enquanto os dedos se farpam à harpa da vida
e o sangue jorra as feridas dos grilhões...
um canto triste ecoa nas grades da janela
prenunciando a seca, o deserto e a aridez...

é o choro de um adormecer triste e dolorido
lágrimas quentes, trilhando laivos à face infeliz...
escrevendo um calar desesperado – quieta tumba,
destino de dor a um coração que tanto ama...

o calar da ave é fruto amargo - já semeado...
por isso, não te pares a mirar as asas cansadas.
elas se fecham ao sabor de tua falta de palavras,
para morrerem à voz que as fez do sono acordar!
Maria
Enviado por Maria em 04/10/2011
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