Valeu!
De tudo vale mais um pouco as asas...
que a si mesmas se fecham
nas outorgas da noite que chega - algures.
Podia não anoitecer.
Perdurar a luz crepuscular
mesmo as densas e neblinadas
cortinas de solidão descendo
lenta e paulatinamente
tocando a face frágil...
Sonhos genuínos
descansam nestes umbrais...
Abrir-se-iam um pouco mais
as asas que me valem?
Maria
Enviado por Maria em 04/09/2016