Maria
Prosa e Poesia
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Carrossel de Tempestades

Não me entristeço pelo vento que não veio (que não virá),
nem por ficar presa à janela aguardando sua brisa
tocar com os dedos de luz minha face de esperas.
Também não sei se me bastaria com um sopro
ou se preferiria brincar num carrossel de tempestades
e redemoinhos de (in)lucidezes...

Mas sei, que é na voz de um raio de luz (que agora ouço)
que paira o silêncio profundo que preciso
e que se calam as angústias do canto dos olhos...

É assim que brotam flores fatigadas de jazigos de morte...
Ressurgem do encontro com a terra e a lágrima...
como fênix das cinzas e o poema da garganta seca de palavras...
Maria
Enviado por Maria em 28/09/2016
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