Pouso do Poema
Dobro as asas qual pássaro
pousadeiro de abrânidas estradas...
E na lucidez medonha
do pouso envergado de sonhos,
recordo o tempo de versos
envilecidos de descoragem...
Hoje me curvo à floração
impiedosa da criação...
E o poema nasce
- rosa de amor -
sobre o tampo da mesa...
Maria
Enviado por Maria em 14/10/2016