Maria
Prosa e Poesia
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Sublimidade Iluminada

E quantas vezes também flutuo,
os pés saciados de chão...
E outras tantas atiço meu voo
na fundura cálida dos abismos
ou por sobre a superfície
plissada e misteriosa das águas...

Tenho sede de luz, tenho sede do céu
e me encanta a suavidade do espírito
irradiada pela sublimidade iluminada
que hoje me abraça...

A alma sente o cheiro das marés de vida,
emanados deste meigo lumiar
e se cala – aquietada – sob os sombreiros
de paz e sabedoria que generosamente recebe
a cada encontro com a luz...
Maria
Enviado por Maria em 15/10/2016
Alterado em 15/10/2016
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