Maria
Prosa e Poesia
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Marés de Sizígia

E o silêncio se joga qual calhau das marés de sizígia.
Abrigo-me na magnificência dos pergaminhos de papel em branco.
Porque o poeta caminha telhados serenados de silêncios
e penumbras que, se não o fazem flutuar
entre a melodia e a iluminura das águas do poema,
ao menos lhe permitem rabiscar ranhuras e texturas interiores...
Maria
Enviado por Maria em 30/10/2016
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