Vazio de Perguntas
quero-o meu,
avulso de percas
- atrevido -
pleno de pensar.
quero-o infindo
das horas,
perdido dos
estágios do tempo,
beirando o céu.
não quero guardas
nem chaves de argolas
mercadejando ampulhetas.
peço o que se dá,
quero o que se desfaz de si,
grito o augusto que é:
perto do ômega.
espero a chegada.
faço de minhas mãos
moradia, enlevando
simplicidades
- donas de mim -
meu beijo esquecido
em suas terras,
em lagos vazios
de perguntas.
espero: me espere !
sou hora de um amanhã..
Maria
Enviado por Maria em 27/05/2017