Maria
Prosa e Poesia
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Embargo Dualista
Era pra ser um tempo de luz...
No entanto, na marca dos dias,
impera o silêncio, o retiro monástico
e reflexivo em meus pra dentro.
É que estão acesas
as fomes de saudades
e a procura por
caminhos que me achem...

Comprar não dá!
Se fosse possível
abrir-se-iam feiras de comércio
de quinquilhos de felicidade.

O jeito é aquietar a voz
(nesse embargo dualista)
e implorar ao tempo que passe
sem mais roupas de trapo
e cinzas sobre a cabeça...
(a morte é ferida e dor
que não sara - é!)

A vida é assim:
faz herdar cicatrizes corridas
e dores insensíveis
num meigo e entristecido coração
nascido pra compadecer e amar...
Maria
Enviado por Maria em 27/05/2017
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