Sucumbir-se
Sucumbo à ausência de luz,
fecho as cortinas da alma.
Abraço-me em mim mesma e me balanço,
pra lá, pra cá, pra lá, pra cá.
Sou barco à deriva
e me entrego ao gosto letargo
do abandono de mim mesma.
Me dói a falta de coragem...
o sucumbir às pedras que me caíram...
Agora, depois do nada que me sobrou, eu sei...
só me resta a melhor reação: o silêncio...
Maria
Enviado por Maria em 09/10/2017