Maria
Prosa e Poesia
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Afrisias

Menestrel de mim mesma, esculpo toadas que se findam em decrepitudes - (des)inquietadas do dia - mergulhadas na opacidade brumosa e turva da noite... Talvez o tempo de cinzelar palavras tropeçou em seu epílogo.... E quem se importa? A poeta que mora em mim se resume ao eco fugas dos seixos interiores... burgau de sentimentos que talvez não calham a outrem... penedos de meus pra dentro que agora adormecem neste silêncio que ouço.... O momento sopra essas afrisias e tudo vai silenciando em mim... É assim que se cala o grito na garganta e se tremulam finitos no açoitar do vento da vida....
Maria
Enviado por Maria em 27/10/2017
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