Maria
Prosa e Poesia
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Indizível

E como é libertador abrir as cancelas
e escrever as flores guardadas na mão de cinzel...
Sempre tive medo de não me fazer entender
ou de me fazer entender demais...
um paradoxo que ainda me assusta,
mas do qual, aos poucos, cáustica me afasto.
É uma nova perspectiva: na tinta que se desenha
no pergaminho do tempo, agora lenta e timidamente,
se eterniza o indizível e inominável de um coração de amor...
Maria
Enviado por Maria em 01/05/2018
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