Maria
Prosa e Poesia
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Ad Infinitum

Sabes que... quando triste, sou fluida e etérea,
silenciosa e fugaz como o vento que se abandona ao mar...
Também que choro na solidão de meus voos
quando sinto que te demoras, ou já não me alcanças
na essência de meus abismos, nas planícies e montanhas
de minhas marés de angústias, na maresia de minhas colheitas,
insatisfeitas de tuas terras e mansas águas...
Só fico em paz ao teu redor, na claridade de tua alma,
no toque tênue de tuas energias, no farol de luz
que emana de tua presença e me carrega
num redemoinho ad infinitum...
caleidoscópio de cor, luz e asas...
Maria
Enviado por Maria em 17/09/2019
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