Não quero mais viver no passado.
Enquanto eles caminham pra trás,
vamos em frente. Sigamos!!!
Desacertos do pêndulo da vida.
Que fazer? Chorar? Morrer!
Não mais...
Sigamos voando, nas ondas da nova
planando ao som de mil orquestras
violinos e pianos ao redor.
E mesmo chovendo
chuva em meus olhos,
contigo rodo, asas abertas,
vestido de luz e sedas de amor
bailo nos braços do vento,
olhos fechados bailando,
bailando qual ondas do mar...
Não precisamos de chaves
ou portas para entrar.
Somos donos da rua,
do jardim, do espaço...
a noite é nossa
é nossa a poesia e o amar...
Temos todas as chaves
para nos libertar,
todas as certezas
e delas não vamos deixar.
E que venha o que vier,
haja o que houver,
na brisa de chuva
lateja a vida, a ópera do amor
e sei que nos braços do silêncio
posso pra sempre me aninhar...
DANÇAR!