Quando te vi pela primeira vez,
dentro de mim a incógnita,
a pergunta.
Uma intriga que
não pude deixar
de compartilhar.

"Cada dia me intriga mais
Onde já te encontrei?"

E veio o medo, a fuga,
na época incompreenssível,
hoje ainda, quanto mais,
de novo assim, envolta,
abraçada, perdida na névoa,
com respostas que só o silêncio diz.

Será que foi a inevitável certeza
de que foi um reencontro
que trouxe a insegurança,
o medo, a fuga?

Não sei, sei que hoje, bem hoje,
vendo-te assim, sinto-me lá,
- bem lá -, na primeira vez.