Maria
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Minha Para Sempre
Lá fora, a lua estampava-se no céu, qual finíssimo anel de prata.

Estrelas brilhavam indiferentes aos seus sonhos. O mundo continuava a girar como sempre.

Mas, o coração não se guiava pelo racioncínio do tempo. O coração tinha mapas, outros caminhos, que a mente ignorava.

A emoção era indescritível!

Lembrou de um poema que anotou numa velha agenda:

"Quando você me conheceu,
eu era uma menina,
que andava com medo,
assustada, em meio
a tantos estranhos
do universo de luzes".

Mas hoje, tanto tempo depois, a intensidade e a complexidade do que sentia não era de uma menina, mas de uma mulher.

Embora o coração permanecia vulnerável como o de uma criança. A ponto de destrambelhar e descompassar ao sentir - em sonhos - o longo e terno abraço e ouvir o balbuciar dos lábios trêmulos de amor:

- Minha Para Sempre!

Maria
Enviado por Maria em 07/09/2008
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