No entardecer, assistimos, nos dias sem chuva, a despedida de dois gigantes sagrados.

O azul do céu e o dourado do sol se entrelaçando, abraçando, beijando, tocando pela última vez, antes do sol se pôr e chegar a eterna escuridão da noite.

Momento único que jamais volta a acontecer com esse sol e esse céu.

Pois cada dia é vivido só uma vez.

Mas o dia nasce outra vez. Eles também renascerão.

Se encontrarão outras vezes mais, lado a lado caminharão por um tempo, mas sempre acabarão morrendo no fim do dia.

É a sina da vida para quem tem brilho próprio.

É a sina da vida para os gigantes que levam luz e paz para os que os rodeiam, assim como as estrelas deste recanto.

Mas haverá dia, em que a luz não se apagará jamais. Será eternizada nas palavras escritas no rascunho, no diário da vida de cada um.

E será dia de glória. Será dia de festa. Será dia de eterna alegria e paz. E esse dia pode ser hoje...