Maria
Prosa e Poesia
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Estatueta de Rancor
De calos nas mãos,
avanço na direção oposta
de onde queria ir.

Levo na mão a última semente,
aquela que ainda
não tinha plantado.

Sou a contramão da vida.

Estatueta que se fez prêmio
a ser jogado ao chão
e pisada com pés de rancor.

Coisa simples
de entender.
Só Maria não
conseguia ver.

Pode até ter valor,
mas não na terra do sol.
Maria
Enviado por Maria em 07/04/2009
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