Sem Morte
A emoção embarga a voz calada,
Dos olhos lágrimas rolam profusas.
Nos laivos da face, nódoas difusas,
Por sentir do sol, a vida amada...
Jardim reconstruído, sem faltar nada...
Somente as antigas vozes, tão confusas.
Causaram tantas vergonhas obtusas,
Plantadas pela flor que voava alada...
No jardim do sol, seu reino encantado,
Por ela, em amor, como lar adotado,
E de paixão, diariamente usado...
Em amor cuidava de cada pedaço sagrado...
Desse amor, como cisma, pelo sol considerado.
Ainda ama, o coração está lá, com seu amado.
Maria
Enviado por Maria em 21/04/2009