Ébria
rala, fina,
queimada
no sol.
ela paira,
desnorteada
na esquina do fim.
sob os braços,
num litro de graspa,
a colheita da morte,
enfim.
rebate luz!
espelho do sol,
mergulha na escuridão.
tudo fez
para enfeitar
o jardim.
pisoteada,
massacrada,
engole o nó
que a vida,
em fúria
sangrenta,
lhe outorgou.
Maria
Enviado por Maria em 06/10/2009
Alterado em 26/08/2010