E se morremos para nós mesmos,
sepultados no pó
que era a nossa vida,
esvaziados da dor,
do sofrimento
e das angústias do tempo,
podemos ainda receber
a semente do perdão
e da esperança
de que no universo
de luzes que nos rodeia,
um dia todos
poderemos caminhar
juntos, lado a lado
em direção à eternidade
luminosa.

Assim como de vez em quando
sol e lua se encontram
no mesmo espaço cideral
e depois precisam se afastar
cada um para o seu lugar,
para denovo se encontrarem
numa adorável noite de verão
ou num dia claro de outono,
nossa vida é cheia de encontros
e desencontros.

O mais importante é termos
encontrado e perdoado
a nós mesmos em alguma
trilha da caminhada da vida.

E feliz daquele que sabe
que encontrou o que procurava.
Mesmo que para isso
precise primeiro morrer.

Perdão se feri e magooei!!!