Maria
Prosa e Poesia
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Abranda o Espírito
Discernir entre o tempo
e o vento que no interior
da noite açoita meu
pensamento é tarefa
árdua e causa estupor.

O desígnio da alma
para o dia de hoje
não foi alcançado
em sua totalidade.

Solidão e silêncio
confrangem o espírito.

O jugo macera a esperança
e malogra o desejo de sol
na noite escura.

Fragmentos de felicidade
esparramam-se
pelo átrio de dor.
Exorcizo o medo
na ânsia de não voltar
ao geena das décadas
de isolamento e solidão.

Abrando o espírito,
suavizo a alma,
a esperança renasce.

Amanhã é um outro dia.
O sol há de surgir
na estrada da vida
e secar o orvalho
que a noite deixou
nas frágeis pétalas da flor.
Maria
Enviado por Maria em 12/09/2006
Alterado em 06/09/2009
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