Os pés caminham a estrada de tijolos amarelos. Na mão a chave para
os portões do vale encantado onde se encontram na suavidade do dia a flor e a montanha. Ao longe, por sobre os alambrados da flor, a montanha abraçada pela névoa. Perto e longe ao mesmo tempo. Às vezes uma luz vermelha, qual sinaleira solitária se acende e o coração pode tocá-la com seus dedos aveludados. Então as luzes se apagam e tudo fica escuro. Os olhos fechados suspiram. A saudade se agiganta corcoveando dor. O murmúrio da brisa tremula suave nas pétalas da flor... Os sussurros gritam que felizes horas de sol nascerão. Enquanto esperam, os pés caminham a estrada de tijolos amarelos...