Rio
suas águas fogem,
vão para longe.
as que ontem
aqui estiveram,
já se vão longe
não voltam mais.
ninguém sabe
onde estão.
não há como segui-las,
não marulham
para onde vão,
não segredam lugar.
a quem fica só cabe,
da beira do rio olhar,
as águas
que correm lépidas,
para outra terra regar.
Maria
Enviado por Maria em 03/08/2010
Alterado em 03/08/2010