Maria
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Flor e Brisa
Sou como a brisa que sopra os cabelos grudados nas lágrimas de um sorriso. Venho tão silenciosa que nem você, nem o vento, nem a água, ninguém percebe... então já fugi. E no ar ficará somente a sensação de que alguém um dia esteve ali. Quem sabe um nome que ninguém consegue dizer - seria por medo? Ou talvez um olhar triste que contempla um infinito que desejava para si. Lábios que pensavam saber cantar uma linda melodia. Mesmo que nunca escrita ou encontrada. Fazia parte de um sonho. Um sonho azul de serenidade. Sonho de um olhar que ninguém viu... Pois quem olharia mais de uma vez para o perfume de uma flor cicuta? E só num segundo olhar a gente percebe o que não se pode ver... então já é chegada a hora de partir. Porque a brisa que passa, sempre tem mais um sorriso para secar as lágrimas. E um olhar que implora um sopro de brisa de um bálsamo de flor.
Maria
Enviado por Maria em 29/08/2010
Alterado em 29/08/2010
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