Maria
Prosa e Poesia
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Temporais de Setembro
Se houvesse como quebrar o tempo e dobrar as esquinas que se perderam. Por que não vamos mais viver tudo o que deixamos passar ? Os olhos ardem de tanto pensar. Chegaram a conclusões. Todas incertas. Todas setembradas de temporais. Com a alma em polvorosa toco a pauta do dia. Coisas distantes demais, mas tão perto de mim. O cotidiano de um mundo que tenho. Como parece tão meu ? Pretenso coração. Parece um corcel desvairado dentro do peito. Por fora não se vê: Dois olhos distantes, um pensamento longe. Perdido, cada vez mais longe… mais longe… de si…

Maria
Enviado por Maria em 01/10/2010
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