Maria
Prosa e Poesia
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Pedra Feroz
Não quer mais castigos
que açoitem a alma,
nem espinhos que mais
massacrem o corpo em dor.

Foi mel e sol em cada
instante.
Foi luz e cor.
Mendiga e pedinte,
à porta do sol, todas
nove horas.

De tanto pedir, tornou-se cega.
Morreu cem vezes, até mil.
Sem entender amar
uma pedra, que fere,
e se fere, por
medo de ser...

Agora, aguarda renascer,
um dia, sem nódoas de dor,
no âmago desta ametista feroz.
Maria
Enviado por Maria em 13/10/2010
Alterado em 16/10/2010
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