Maria
Prosa e Poesia
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Beirando a solitude da vida

E de vez em quando,
quando a noite chega assim,
assim de mansinho,
bate a solidão.

Ah, solidão que bate
e derruba o espírito,
faz cair o semblante
e as lágrimas rolarem.

Por que isso?
Não sei.  Só sinto.

Acabou de chegar
e tomar conta de tudo.
Que negro sentimento.

Arranha o coração da gente.
Tem garras de aço.
Faz um estrago
em nossa alma
e nos deixa no chão.

Sem vontade para nada
a não ser se atirar
no mais profundo
da escuridão e lá ficar,
bem quietinha,
sem nem um som ouvir,
esperando tudo passar.

Sentimento áspero.
Difícil de suportar.

Que melancolia é viver
sempre beirando
o abismo
da solitude da vida.

Maria
Enviado por Maria em 03/10/2006
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