Fiquei lá, olhando seus olhos, seu rosto, sua boca. eles falam, dizem... Contam de um homem que tem um coração sensível, que ama, que sofre, que chora. dizem de um coração meigo e terno, entregue à ternura e a candura de ser.

Fiquei lá, bem pertinho, olhando você e pensando: Como ele lutou por mim. Como brigou. Foi forte, firme e não arredou pé enquanto não conseguiu seu intento. Ver-me lá, junto com ele.

E pensei nas tantas brigas, nas festas que fazias quando eu chegava, na emoção que me tomava quando chegava sua vez de vir.

No medo que sentia dentro de mim, de que me descobrisse, que soubesse mais de mim, do que fazias comigo, sem nem saber porque.

Depois, na alegria que me tomou a alma quando descobri os meus sentimentos por ti. A necessidade preemente de te contar, de me revelar, de fazer você saber, sem medo, só com o desejo de lhe fazer feliz.

Lembrei como cada dia estava mais atraída por ti, por teu jeito de ser homem, assim diferente, especial e maravilhosamente cavalheiro, romântico e carinhoso.

Lembrei quando me tocaste com a tua a minha vida pela primeira vez, quando entraste na minha família, tornando-se assim, parte dela, parte de mim, até hoje.

E depois, cada dia mais, tu ias conquistando espaço e lugar em minha vida, em meu coração.

E lembrei das coisas que te fiz. Que te disse. Das que devia dizer e não disse também. Daquelas que ainda preciso falar e das que ainda gostaria de ouvir de ti.