Maria
Prosa e Poesia
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Sepultura
Não cala o choro. Ele, perdura no tempo que conto e conto, sem nunca chegar ao fim que não quero. Fui de mala e cuia lá pro fim do mundo, onde a morte fincou uma placa: Aqui Jaz! Desci à tumba e de medo me encolhi. Meu grito de dor, meu lamento descrente, foi ouvido por aquele que abraçado ao meu corpo, chorava sem consolo deixando-se comigo levar à sepultura. E o dono desta morte, insensível à cor do sangue que jorrava, jogou o último monturro de terra sobre os corpos entrelaçados. E viva a vida, que fugiu sem pagar a dívida que por milênios e milênios nos tem !
Maria
Enviado por Maria em 25/10/2010
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