O choro da lua
E assim caminha silenciosa
no átrio do medo e da solidão,
a lua que triste espera
a aurora do dia,
a vinda do sol.
Suas lágrimas descem dos olhos,
para a terra serenar,
suas mãos tremem de angústia,
por ver o tempo passar
e a noite onde navega,
nunca, nunca se findar.
Por que o dia não chega?
Por que o sol não surge de lá?
Estará a lua condenada
a viver para sempre
jogada ao léu?
A noite se faz no dia
e cobre tudo como um véu.
A tristeza tira a alegria,
de lutar pelo seu céu.
A dor já derruba a alma
e a corrói como fel.
Maria
Enviado por Maria em 07/10/2006
Alterado em 07/10/2006