Maria
Prosa e Poesia
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Vento Frio
Mil vezes que fui,
que aproximei pertinho,
bati à porta,
procurei ser chegada,
ser luz na manhã.

Mil vezes!
Foram mil, mil vezes!

Levei cestos de amor,
presentes de ternura,
bolinhos de flores
e melodias de paixão.

Meu dia era sempre
naquela direção caminhar.
Onde nasce o sol.

Eram sempre nove horas
na minha vida,
que era
a hora de minha chegada,
das mil vezes que cheguei lá.

Mil, mil vezes
que eu cheguei!

Mas... a porta fechava,
a janela batia...
Coisa de chorar !
E pelo portão...
de comida, cesto na mão,
pacote, cantiga,
o Vento Frio,
me mandava voltar !
Maria
Enviado por Maria em 31/10/2010
Alterado em 31/10/2010
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