Pedras do Chão
o pássaro pousado no fio,
as flores sobre o telhado.
a névoa que com cuidado,
chega, trazendo o frio...
o hálito doce e puro...
um sopro da flor dourada,
do hibisco de face rosada,
à iluminar o escuro...
ramos que apontam o céu,
antenas que ligam mundos.
casas, escondidas nos fundos,
cobertas por tênue véu...
derramam rios de emoção
dos olhos da poetisa,
enquanto suave a brisa,
sussurra-lhe esta canção:
- bandeia o teu coração
aos braços em alvorada...
Não siga solita esta estrada...
poetando às pedras do chão !
Maria
Enviado por Maria em 28/12/2010