Maria
Prosa e Poesia
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Jejum
de onde cai essa água?
de que céu chove
este deslize
de tromba
de lágrimas?

eu tentei.
nossa! como tentei.
mas a vida
anda de ré
ou dá cambalhotas
que não sei
governar.

sentida,
sigo a estrada.
bonita até,
mas cheia de nós
e procuras
de não achar...

já não sou !
nem sei mais falar.
angustia não ouvir
e desespera
nem nada saber.

e diz a ternura:
foi só um presente,
um doce e meigo presente,
de dizer de existir
e lembrar.

um pequeno,
um meigo sinal
de alerta
à maria
prá continuar...

não sei mais
cumprir ordens.
e delas contar
nem sei se mais vou.
de prato na mão,
o jejum é a quantia
da borda que o céu
prá mim deu,
e a vida tirou!
Maria
Enviado por Maria em 12/01/2011
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