Maria
Prosa e Poesia
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Ninguém Não me Achar
meu abraço,
longíncuo,
se faz ser.

agiganta a saudade,
de ninguém.

arde o aço e queima
a água de tantos sonhos
que não mergulhei.

vejo no tempo um rosto.
sou água rasa e me banho
nos passos da aurora solidão.

quando o medo acordar,
já fugi de mim...
prá nunca,
e nunca mais.
ninguém não me achar.
Maria
Enviado por Maria em 22/01/2011
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