Brasa Viva
sonhos suspirantes
não conhecem inverno.
seguem enfebrando o corpo
de um céu em chamas;
desmancho meus cascalhos
e me entrego feito
letras ao poema.
depois... nos braços
do infinito, espalho
meu adormecer.
- sou cinza de amor,
brasa viva -
um sopro de brisa...
e se acende o calor !
Maria
Enviado por Maria em 22/02/2011