O tempo me foge, não se sustenta em um segundo. Passa lépido e me deixa assim, prostrada com a tinta e o papel na mão. Tanta, tanta coisa... para dizer... falar... escrever... Por onde começar se não consigo terminar nada? Me avanço em todas as direções, tentando dar conta das metas que não cabem no curto tempo que o dia comporta. E o papel sobra, a tinta escorrega por entre os dedos... E o que eu mais precisava, o que minha alma mais necessitava... não há mais tempo para nem rascunhar, quanto mais realizar !