Maria
Prosa e Poesia
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Quando Penso, Penso Assim: (XVII)
Infeliz é quem não ama!

Infelizmente ainda existem pessoas que se rejubilam com o sofrimento e a dor do outro. Chamo a esses, covardes. Descobriram-se fracos e sentem medo de viver… Sorrir com a dor do outro esconde seu próprio desespero…

Não tenho vergonha de querer ser feliz!

Queria um novo tempo. um tempo de eternidade e primavera, radiando sol e céu de nuvens de sonho.

... amor sempre explode na completude do ser...

E quem consegue encontrar respostas para as perguntas do coração? Não existem respostas para além do amor.

Acredito que a amizade, o respeito, a admiração e o reconhecimento, devem sempre se sobrepôr. e é por isso que podemos não concordar plenamente com o pensamento do outro, mas mesmo assim respeitá-lo e admirá-lo.

Que sempre existam setembros em nossa vida. Mesmo quando a alma mergulha no rigor do inverno.

Na prática é mesmo muito, muito complicado. Mas é vivendo neste caldeirão de emoções que aprendemos a nos conhecer e sermos autênticos. A brevidade da vida nos ensina a vivê-la intensamente. E a intensidade e forma de vivermos se cabresta nas emoções que sentimos. Sejam elas contraditórias ou não.

As lágrimas deixam os olhos contemplarem a beleza que antes não viam. Talvez porque o tempo de choro nos faz refletir... E então, depois, vemos tudo diferente, com mais limpidez... assim como fica o mundo depois de uma chuva...

É na escuridão que as estrelas brilham... dentro de mim existem sombras. Acho que vou fugir... me refugiar ali...

A alma poeta vê poesia até no sinistro... vê beleza na tristeza e faz poesia do sofrimento, da dor. Quem sabe é assim que encontra o equilíbrio e a sobriedade... expressando em poesia também seus sentires poéticos a partir das vivências que normalmente as pessoas não gostam nem de falar.

... tenho saudades do pó que eu era antes de ser... quando voltarei à transmutação final??? Deus, por que me nasceste assim para pensar? quando penso faço perguntas, e na maioria das vezes elas não tem respostas...

É, é sim. A vida é como ela é. Imperfeita, algumas vezes vil, mas maravilhosamente embriagadora...

Só posso amar o que me foi dado conhecer...

Sou perfeita nas minhas imperfeições.
Maria
Enviado por Maria em 13/04/2011
Alterado em 13/04/2011
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