Despedida
Não existem equívocos na partida,
Nem contrapartida para a dor
Dos gritos do silêncio que ficou.
Ele fala da despedida de quem foi…
da ausência e do fardo do vazio no coração…
Num imaginário de dúvidas, o sofrimento…
Um olhar de dor que não sabe…
Que amar é entregar-se “incondicionalmente”
E que um equívoco pode ser a chance
Para reencontrar o caminho na volta…
Não se proteja do duradouro…
Amando-se apenas e à sua necessidade
Porque as incertezas é que levam às decisões
E ao amor, quando a alma se vai numa poesia
Nas asas dos sonhos que nunca se despedem…
Maria
Enviado por Maria em 14/04/2011