Poema Morimbundo
no peito um coração
xucro, franco, sem luxo.
um coração tão gaúcho,
como o mate, o chimarrão...
sorvido na solidão...
de uma manhã campesina,
enquanto compõe a rima
da poesia de galpão:
"sussurros quedos da alma,
soluços do ser em pranto.
braços que buscam acalanto
à luz da estrela d`alva.
encontram a névoa úmida, branca -
lágrimas de choro profundo,
que como potro solavacam -
despencando em queda franca,
do poema já morimbundo !"
Maria
Enviado por Maria em 30/05/2011