Maria
Prosa e Poesia
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Dose de Desmonte
decerto !

não há pontes
sem destino,
no fim ou bem
longe do mundo...

uma dose
de desdém
de água doce,
azula-marinha,
no copo,
onde nada fica.

se sujo ou limpo...
a gente toma com gula!

depois, diz
num desmonte:

- tô qual vírgula tonta,
mas tô indo, prá lá...
... decerto!
tô indo e chegando...
... bem perto !
Maria
Enviado por Maria em 07/06/2011
Alterado em 07/06/2011
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