Assim: Sozinha!
Nunca havia sentido emoção tão forte. Nunca. Nem algo tão belo, tão lindo e tão envolto em ternura. A candura que tomara seu coração diante das descobertas, sufocavam-lhe com surpresa o ar dos pulmões. E dançara de felicidade em seu interior. E... e ... fizera tudo errado! Sempre... sempre... sempre! Nunca chegara na hora certa. Ou aparecera cedo demais, ou muito, muito tarde, ou, aparecera... demais. Pecara sempre. Pela falta, pelo excesso, pelo cedo, pelo tarde. Por isso hoje estava assim... desse jeito, assim... fugindo de si mesma, tentando esconder oss sentimentos. Quem sabe se conseguisse fazer-se parar de fugir de si mesma outra vez... Difícil! Assim: sozinha!
Maria
Enviado por Maria em 24/06/2011