Brisa Minuana
Curvo meu corpo à paz que desce
do céu e me craveja de diamantes
sonhos e largas ruas de esperanças
de no alvorecer de teu corpo,
me foragir em teu peito, aquecer-me
em teus braços feitos.
Sinto a brisa fria, minuana e sulina
e fecho os olhos para vagar nua
de discórdias, vaga de tristezas
e incertezas da desesperança,
no espaço que me separa de você,
neste momento em que o instante
do tempo nos separou.
Junto minha alma à tua, numa dança
de muito querer e tanto sonhar,
por um dia, de novo, outra vez,
renascer em seus olhos em desejo
e ternura.
Que meus dons sejam prá teu deleite,
que minha alma a tua enfeite e que
teus dias na terra, sejam pulverizados
da ternura que meu coração derrama
em teu corpo cansado e surrado
pelas perdas da vida.
Vem! Sou teu sol. Com minha luz,
ilumino tua vida. Com meu sal,
tempero tua alma, como tu fazes,
como já sempre fizeste com a minha.
Maria
Enviado por Maria em 29/06/2011