À Você Que Disse, Disse, Disse e Disse:

Disse, sem nada dizer, nem acrescentar à minha vida. Tenho pena de você que precisa, publicamente, entrar na vida dos outros para dizer, ofender, magoar, ferir, com palavras colhidas de dentro de você, nascidas ali e que fazem você ser quem você é. Por que isso? Que mal eu lhe fiz? Eu te conheço?

Que tens com minha vida, e eu com a tua? Quem pensas que és para me dar conselhos e me ofender publicamente no MEU MUNDO, NO MEU JARDIM, NA MINHA VIDA?

Eu sei quem você é. E posso lhe dizer. Você é: Um ser sem alma e sem amor, que não sabe nada vida. Que não viveu nada ainda. Que não sabe nada da dor e por isso nem do amor.

Você não sabe o que é ganhar o maior dos presentes que é a vida. Não sabe o que é receber do céu um filho, da vida outras vidas, do amor a loucura, a ternura, o carinho, a amizade e o compromisso de vida.

Você não sabe o que é ganhar e perder, o que, e quem você ama.
Não sabe o que é ganhar e perder um pai, um irmão, perder um amor, uma vida de sonhos, perder o céu azul, as montanhas, o sol e as vozes eternas.

Não sabe o que é ganhar e perder a folha que cai, a flor que morre, a água que rola, o caminho que se abre e se fecha. Não sabe o que é doer com as portas que nunca se abriram, com as que abertas, se fecharam, com as janelas que queimaram. Não sabe o que é amar e perder.

Nem que seja amar e perder um cãozinho, pequeno, mas que, mais do que você, sabia dar amor e carinho a qualquer pessoa que dele se aproximasse.

Tenho certeza que mesmo se você o chutasse, como chutou a mim com tuas torpes palavras, ele lamberia seus pés, prá te mostrar, que um cão sabe ser melhor, mais humilde e mais gente, do que alguém como você.

Você não sabe nada da minha vida. Não sabe porque os meus olhos choram, porque lamentam, porque tem medo, perguntam e se assustam. Não sabe o meu dia de hoje e nem o meu dia de ontem.
Nada sabe do que rola aqui dentro e o que se espande prá fora de mim.

Não tenho auto-piedade. Não preciso de psicólogos ou psiquiatras.
Eu tenho a poesia dentro de mim. Ela torneia minha vida. A poesia! Coisa que você não sabe nem o que é. Não sou auto-comiserada e nem fico me lamentando aqui, ou lá, ou em qualquer lugar. Uma vez eu era sim. Quando pensei ser como você.

Quando pensei não ter alma, nem espírito, quando julguei que ninguém nunca pudesse me amar e nem eu pudesse ter esse dom.

E quando eu esqueço disso, quando esqueço quem sou, que tenho alma, espírito, quando olho só para as impossibilidades, eu sei que volto a chorar em meus textos, em minhas vozes, em minhas imagens.
Mas nada diferente de um ser humano normal.

E nem passo as horas como você, ferindo e magoando os outros com palavras que saem de dentro de você e são o espelho de tua alma.
E não importa se sou gorda, se tenho cara de quem dormiu, ou se sou ou estou feia. Eu sei quem sou e como sou. E gosto de mim assim. Me amo.

Mas, à você nada disso importa. Nada tens a ver com a minha vida, com a minha cara ou com qualquer pedaço de mim. Se tivesses não terias tempo para me ferir com palavras dessa forma tão baixa, tão vil, tão pobre.

E tu? Por que não te revelas? Por que não mostras a cara? Por que se esconde atrás do anonimato nas minhas terras? Tens vergonha de ser quem és? Tens vergonha de te mostrar? Tens vergonha de te mostrar, de deixar teu endereço de jardim e no entanto, não tens vergonha do que fazes, do que escreves, sem tino, na casa dos outros.

Eu nunca fiz isso com você ou quem quer que seja, mesmo porque não te identificaste e não sei quem és.

Quando fui flor, quem precisava, sabia que era eu. Mas nunca enganei, nunca me escondi e nem usei do mundo anônimo da net, para ofender, magoar, machucar e ferir outras pessoas.

Fique longe de mim! Tire suas patas sujas do meu jardim. Afaste-se dele e dos jardins de outros onde decerto tens deixado teus recados de pessoa mal-amada até por si.

Não sei se és homem ou mulher. Creio que nenhum e nem outro. Porque um homem ou uma mulher de verdade sabem respeitar os outros seres humanos com um mínimo de decência e um mínimo de amor pelo próximo.

Eu tenho vergonha sim. De ter de lhe escrever isso. Vergonha de manchar este meu cantinho com palavras que não é primeira vez que alguém dirige a mim, minha família ou nossos amigos, como já fizeram no meu jardim familiar, magoando-os profundamente a ponto de eu ter de apagar as palavras que lá deixaram.

Mas as tuas não apaguei. Deixei ali, para quando um dia outra vez cruzares tua pobre vida com a riqueza do meu espírito te lembres do que ali deixaste. Da pobreza do teu espírito. Do vazio de tua alma.
Por isso deixei lá tuas garatuchas insanas e tolas.

Já ouvi coisas piores, em outras plagas e até por e-mail. Sempre na surdina me explicava e justificava.

Mas isso acabou. Não respondo assim mais ninguém. Respondo aqui. Aqui, no mesmo lugar onde desnudo minha alma, minha vida, e meu jeito de ser, viver e amar.

E para que saiba, não sou uma pessoa vazia e faço algo muito mais produtivo do que você que tira o tempo para azucrinar a vida dos outros.

Eu sou mãe. Crio uma vida. Sou esposa, amante, namorada. Sou mulher. Sou amiga. Sou poeta. Sou sincera e verdadeira e se podem me acusar de tantas coisas, disso nunca ninguém pode me acusar, de que não falo a minha verdade. Aquelas que digo e as outras que escondo em minhas mentiras. Estão todas ali. E dentro mim. Por isso sou um poço de ser. Sou um túnel de sentir. Sou um pedaço de céu onde as estrelas fizeram ninho e se diluem em cada uma de minhas poesias, em forma de luz, de ternura, de amor e candura, que só tem e só compreendem os que já viveram a dor e o amor.

Mas você? Não sei de você. Nem sei quem és. Mas com certeza não fazes parte do grande rol de amigos que carrego em meu coração, porque se fizesse não faria o que fizeste, o que fazes.

Não quero julgar mas deixas a pensar se tudo isso que fazes, não é fruto de uma índole má, de alguém que inveja por demais os dons e a natureza do outro, de alguém que pode ter tudo prá si, por si, se achar e ser a pessoa mais linda, mais sábia, mais rica, mais esperta, mas com certeza não sabe viver, não sabe sorrir, nem sabe amar e nem mesmo sabe o que é o amor.

E isso meu amigo eu sei o que é. Muito mais do que possas imaginar. Muito, muito mais.

Por isso, me deixa em paz! Vá viver teu desamor em tua pobre vida longe do meu jardim e dos meus queridos. Tuas palavras não dizem de mim, mas falam de você!!!

Passar Bem!!!!!