Maria
Prosa e Poesia
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Cegueira Nata
viajor pelo tempo,
asas molhadas, viajor.

olhar de mato em
montanhas, abismos e pontes
construídas pelas próprias mãos.
ou, erguidas ao léu
por um sol, no céu.

coração desfalecendo
com as palavras de amor.

olhos cegos
não viram o óbvio.

puro temor !

quanto tempo, quanto tempo
estavam fechados?
quanto tempo, quanto tempo,
para abrí-los e compreender?

cegos, não percebiam,
o que alma e coração -
por séculos - já sentiam.
Maria
Enviado por Maria em 09/07/2011
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