Maria
Prosa e Poesia
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Acarícios
Devagar e silenciosamente um sentir doce e terno conduz-me para onde nunca fui. Como uma pluma ao vento, que vaga perdida pelo céu, dizendo ao sabor das ondas da brisa: com você eu vou, assim, assim - em ti - perambulo eu.

Com milhões de enigmas guardados dentro dos dedos das mãos, desejando, ansiando, todos acordarem para suas descobertas;

Guerras de mistérios que se fazem entender somente quando se subentendem;

Um mar que crepita suas águas ao fundo, ondas que se alternam entre preto e o branco, na calçada;

As folhas verdes dos coqueiros sendo levadas pela vento e a maresia orvalhando os cabelos, já desgrenhados pela vida;

Devagar e silenciosamente, percorro os espaços do tempo de dois, que vão e vem, que se fendem e se fundem, construindo pontes que explodem ao menor dos toques, cada vez que minhas palavras entoam ternuras e melodias que nunca foram escritas, por mãos que - de acarícios de amor - sabem sonhar.
Maria
Enviado por Maria em 15/07/2011
Alterado em 15/07/2011
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