Maria
Prosa e Poesia
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Desiderata de luzes
Desiderata de luzes
sempre buscou caminhos
difíceis e complicados.

Andou por lugares inabitados
e desertos, outros
de multidão atroz.

Remando sempre contra
as correntezas da vida,
a ave tornou-se sofredora
e para ela a própria vida,
durante séculos de tempo,
virou a face.

Sua sina é sempre lutar
e nunca vencer suas lutas.

Luta agora para sobreviver
ao vazio, ao eco da própria voz,
gritando no silêncio de luzes.

E há perigo constante diz o vento.
Se há perigo, a ave,
é a única exposta à ele.

Se há perigo, a ave,
será a única a ser abatida
em pleno vôo, com o
dardo da morte certeira...

O vento onde a ave plaina
o seu corpo em busca
do vôo dourado de luzes,
nada precisa temer...
Maria
Enviado por Maria em 10/12/2006
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